Dennis Muilenburg, CEO e Presidente da Boeing | Imagem © Boeing - Divulgação. |
Após a
divulgação do relatório preliminar com o acidente aéreo do voo 302 da Ethiopian
Airlines. O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg se pronunciou reconhecendo a
cadeia de erros quanto a projeção do Boeing 737 MAX.
Para
Muilenburg, os detalhes completos do que aconteceu nos dois acidentes serão
emitidos pelas autoridades do governo nos relatórios finais, mas, com a
divulgação do relatório preliminar da investigação de acidentes com o voo 302
da Ethiopian Airlines, é evidente que o aumento das características do sistema
de manobra, conhecido como MCAS, obteve informações errôneas de ângulo de
ataque.
“A
história da nossa indústria mostra que a maioria dos acidentes é causada por
uma cadeia de eventos. Este é novamente o caso aqui, e sabemos que podemos
quebrar um desses elos da cadeia nesses dois acidentes. Como os pilotos nos
disseram, a ativação incorreta da função MCAS pode adicionar ao que já é um
ambiente de alta carga de trabalho. É nossa responsabilidade eliminar esse
risco. Nós o possuímos e sabemos como fazê-lo”. Afirmou CEO da Boeing, Dennis
Muilenburg.
Desde
após o acidente da Lion Air, a equipe de engenheiros da Boeing e especialistas têm
trabalhado incansavelmente com a FAA (Federal Aviation Administration) para
finalizar e implementar uma atualização dos softwares com o Boeing 737 MAX.
A
Boeing em nota declarou que está em fase de conclusão e antecipará sua
certificação e implementação de atualização em toda frota de 737 MAX já
entregues em todo o mundo nas próximas semanas e também aos futuros 737 MAX a
serem entregues. De fato, a tripulação que já operam com o MAX, receberão
treinamento com estas atualizações prevenindo assim futuros acontecimentos de
ativação não intencional do MCAS e evitará que um acidente relacionado ao MCAS
volte a acontecer.
Dennis
Muilenburg disse ainda que a Boeing assume a responsabilidade de construir e
entregar aviões aos operadores, companhias aéreas e aos passageiros que estão
seguros de voar, em aeronaves Boeings e pilotos homologados para operar os aviões
da fabricante americana.
“Continuamos
confiantes na segurança fundamental do 737 MAX. Todos os que voam sobre ele –
os passageiros, comissários de bordo e pilotos, incluindo nossas próprias
famílias e amigos - merecem o nosso melhor. Quando o MAX retornar aos céus com
o software alterado com o MCAS, ele estará entre os aviões mais seguros que já
voaram”. Afirma Muilenburg.
O
comunicado por Dennis Muilenburg se encerrou enaltecendo o empenho que os
funcionários da Boeing têm com o comprometimento na fabricação dos aviões e na
segurança aérea e relembrou a trajetória que teve pela Boeing:
“Não
consigo me lembrar de um momento mais angustiante na minha carreira com essa
grande empresa. Quando eu comecei na Boeing há mais de três décadas, as pessoas
incríveis me inspiraram. Eu vejo como eles dedicam suas vidas e talentos
extraordinários para se conectar, proteger, explorar e inspirar o mundo – com segurança. E esse propósito e missão só se
fortaleceram ao longo dos anos.
Sabemos
que as vidas dependem do trabalho que fazemos e que exige a máxima integridade
e excelência na forma como fazemos isso. Com um profundo senso de dever, nós
abraçamos a responsabilidade de projetar, construir e apoiar os aviões mais
seguros nos céus. Sabemos que toda pessoa que pisa a bordo de um de nossos
aviões deposita sua confiança em nós.
Juntos,
faremos todo o possível para ganhar e reconquistar a confiança e a confiança de
nossos clientes (operadores) e aos passageiros nas próximas semanas e meses” –
finalizou Dennis Muilenburg, CEO da Boeing.
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Todas
as informações neste artigo são da diretamente vindas da Boeing Commercial
Airplanes.